domingo, 28 de febrero de 2016

2008 - Programa MOSAICOS | A ARTE DE CAETANO VELOSO







"Em 2008, estávamos produzindo o programa Mosaicos em homenagem a Caetano Veloso e meu diretor sugeriu a banda A Cor do Som para o especial. Eu sabia que eles estavam separados para outros projetos, mas... eu nunca desisto!. Iniciava-se minha missão e tentar o (talvez) impossível, isto é, tirar os integrantes de seus trabalhos para retomar a banda e ensaiar pra participar do Mosaicos. Consegui falar com Mu Carvalho, o tecladista. Ficamos nos contatando por 1 mês e meio. Logo depois, comecei a falar com os outros integrantes, sendo que Armandinho mora em Salvador. Eu estava quase lá. Só faltava colocar todos eles no avião pra São Paulo e gravar. Deu certo todo o planejamento. Que honra! Juntar essa banda maravilhosa, que estava parada há 10 anos. Incrível!! Beleza pura!" (Cesar Gavin)








Documentário homenageia Caetano
Programa produzido pela TV Cultura


A história de um dos maiores cantores da música popular brasileira, Caetano Veloso, é contada por meio de relatos e canções na voz de diversos artistas, como Chico César, Mallu Magalhães, Marina De La Riva, Cacá Diegues e o maestro Júlio Medaglia, no documentário musical “Mosaicos – Arte de Caetano Veloso”.

Dirigido por Nico Prado e com narração de Rolando Boldrin, o programa (produzido pela TV Cultura) mescla imagens de acervo com gravações inéditas e participações especiais. Também são exibidas imagens históricas de Caetano Veloso como suas participações nos programas “Panorama” (1984), “Ensaio” (1992), “Especial Tropicália 2” (1993), “Metrópolis” (1997), “Nossa língua portuguesa” (1998), entre outras.

Chico Cesar escolheu a música “Terra” para homenagear Caetano Veloso.

A jovem Mallu Magalhães toca e canta “Leãozinho”; Marina De La Riva interpreta “Sina” e A Cor do Som apresenta “Beleza pura”, entre outras.

Caetano Veloso nasceu em 1942 em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Nos anos de 1960, mudou para Salvador e começou a se apresentar em bares e casas noturnas de espetáculos.

Ainda nesta década, iniciou sua carreira interpretando canções da bossa nova, por influência do cantor João Gilberto. Em 1967, participou do Festival da Música Popular Brasileira, promovido pela TV Record, com a canção “Alegria, alegria”. Também encabeçou o principal movimento musical dos anos 60, a Tropicália, juntamente com Gilberto Gil.

Desde o início da carreira, Veloso sempre demonstrou uma posição política ativa e esquerdista, ganhando com isso a inimizade do regime militar instituído no Brasil em 1964. Por esse motivo, suas canções foram frequentemente censuradas neste período, e algumas até banidas.

Em dezembro de 1968, Caetano e o parceiro Gilberto Gil foram presos, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Ambos foram soltos em fevereiro do ano seguinte e seguiram para Salvador, onde tiveram de se manter em regime de confinamento, sem aparecer nem dar declarações em público. Em julho de 1969, Caetano e Gil partiram para o exílio na Inglaterra, que termiraria em 1972, quando retornaram ao Brasil.

Também nos anos 70, Caetano se uniu a Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa, e juntos lançaram o grupo Doces Bárbaros, que pode ser descrito como uma típica banda hippie.

Nas décadas seguintes, Caetano gravou dezenas de discos, acumulou inúmeros sucessos e se consagrou numa carreira respeitada internacionalmente.

Do Jornal CORREIO










Marina de la Riva e Cesar Gavin

Dadi Carvalho e Cesar Gavin

A Cor do Som


Armandinho

Chico César







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